O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o vazamento das mensagens que expõem supostas ilegalidades cometidas por ele no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está ligado a uma organização criminosa que visa desestabilizar as instituições republicanas e, eventualmente, fechar o STF.
A análise faz parte do inquérito aberto pelo ministro na segunda-feira (19), cujo sigilo foi levantado nesta quinta-feira (22).
A afirmação soa quase como uma desculpa esfarrapada.
O inquérito foi instaurado após a Folha de S.Paulo revelar que o gabinete de Moraes teria ordenado informalmente a produção de relatórios pelo TSE para embasar decisões contra manifestantes, jornalistas e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no contexto do Inquérito das Fake News.
Moraes, que estranhamente também conduz essa nova investigação, destacou que a divulgação de mensagens privadas entre servidores do TSE e do STF é mais um indício da atuação estruturada dessa possível organização criminosa.
De acordo com Moraes, a organização criminosa em questão tem como objetivo derrubar o Estado de Direito, atacando especialmente o Poder Judiciário e, em particular, o STF. Ele enfatizou que essa articulação visa à cassação dos membros da Suprema Corte e ao fechamento da instituição, buscando um retorno à ditadura e o afastamento da observância da Constituição Federal.
O caso ganhou força após a apreensão do celular de Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, pela Polícia Civil de São Paulo. Tagliaferro foi intimado a depor nesta quinta-feira (22) pela Polícia Federal, e seu novo celular foi apreendido. A defesa de Tagliaferro criticou a condução do caso por Moraes, afirmando que ele nega qualquer envolvimento no vazamento.
Moraes recebeu apoio de outros ministros do STF, incluindo o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, e o decano, Gilmar Mendes, que minimizaram a relevância das reportagens sobre o caso. São mais de 6 gigabytes de diálogos e arquivos trocados via WhatsApp entre auxiliares de Moraes e membros de sua equipe no TSE e no STF.
A defesa de Tagliaferro sugeriu que ele pode ser uma vítima ou uma testemunha importante no caso, criticando o que consideram um excesso na condução das investigações. Moraes, por sua vez, continua firme na condução do inquérito.
Para o jurista André Marsília, o novo inquérito é ilegal e Moraes devia estar sob suspeição. Jornal da Cidade
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado