Magno Malta busca justiça junto ao MPDFT após absurda operação da PF Magno Malta busca justiça junto ao MPDFT após absurda operação da PF Magno Malta busca justiça junto ao MPDFT após absurda operação da PF Pular para o conteúdo principal

Magno Malta busca justiça junto ao MPDFT após absurda operação da PF

O senador Magno Malta (PL) acionou o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), pedindo que seja instaurado um inquérito para investigar a conduta da Polícia Federal (PF) durante uma operação realizada, no último dia 14, na casa da filha de 16 anos de Oswaldo Eustáquio, em Brasília (DF). Na ocasião, a adolescente foi submetida a uma revista pessoal. Depois, ela fez relatos sobre toques e apalpamentos. Magno Malta indicou uma “possível violação dos direitos” assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No ofício, ele pede uma “investigação detalhada sobre os procedimentos adotados durante a operação, com foco na legalidade da revista pessoal realizada na adolescente, e na identificação de eventuais excessos ou abusos cometidos”. O documento foi enviado para o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, Georges Carlos Fredderico Moreira Seigneur. Malta quer a “adoção de medidas urgentes para assegurar a proteção integral da adolescente envolvida, incluindo o encaminhamento para serviços de assistência social e psicológica, caso necessário”. As informações são do Poder360. ENTENDA A filha de 16 anos do jornalista Oswaldo Eustáquio foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), na última quarta-feira (14), em Brasília (DF), durante operação ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com relatos da adolescente, toques e apalpamentos ocorreram após nove agentes da PF não conseguirem encontrar o celular da jovem no interior da residência onde ela mora com a mãe, já que o pai, Eustáquio, teve de deixar o Brasil após sofrer devassa do Judiciário e está exilado na Espanha. Advogados da família ingressaram com uma representação na Corregedoria da PF exigindo rigorosa apuração dos relatos da adolescente. A instituição afirma que a ação transcorreu dentro da legalidade, em observância ao Código de Processo Penal. A revista pessoal na jovem foi realizada pela única delegada mulher que participou da diligência. Os advogados da família estiveram presentes durante a ação e relataram que a menina se “assustou” e “deu um pulo” no momento em que foi tocada, sobre a calça, no órgão genital. Os advogados também destacaram à Corregedoria da PF a “forma desproporcional” como tudo aconteceu, já que uma busca e apreensão contra uma mulher e uma adolescente foi realizada por nove policiais federais, “o que não é comum nesses casos, uma vez que a família já passou por sete buscas desde 2020 até a última quarta-feira”. – Além da ausência de informações, Sandra e a filha foram coagidas a entregar o passaporte, sob ameaça de cumprimento de imediata prisão preventiva [de Sandra], fato diferente do que diz o mandado entregue depois aos advogados da família – disseram os defensores da família. O documento impetrado na Corregedoria da PF é assinado pelos advogados Ricardo Freire Vasconcellos, Taniéli Telles de Camargo e Luiz Felipe Cunha. A operação terminou sem que o celular fosse encontrado. POLÍCIA FEDERAL SE MANIFESTA SOBRE O CASO – A revista pessoal foi realizada em decorrência da existência de ordem judicial de busca pessoal em face da menor, uma vez que o celular pertencente a ela possui elementos imprescindíveis à apuração do crime de corrupção de menores do qual há indícios de que ela é vítima, inclusive em face dos próprios responsáveis legais. – A revista pessoal realizada balizou-se no que dispõe o art. 240, §2º c/c art. 249 do Código de Processo Penal, os quais não fazem restrição à busca pessoal em menor de idade, excetuando-se que a busca em mulher seja realizada preferencialmente por policial feminina, o que efetivamente ocorreu. – A revista realizada ocorreu de forma superficial, sem exposição ou utilização de qualquer técnica invasiva. Acrescenta-se que a diligência foi realizada de forma reservada, na presença da mãe, da advogada e do Conselho Tutelar. Informações Pleno News

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