Na quarta-feira (7), o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que presentes recebidos por presidentes da República durante seus mandatos não devem ser classificados como bens públicos. A decisão foi tomada em resposta a um pedido de parlamentares da oposição que solicitavam a devolução de um relógio que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu em 2005 do então presidente francês Jacques Chirac, em comemoração ao Ano do Brasil na França.
De acordo com informações divulgadas pela coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, a decisão causou indignação em Lula, que afirmou sentir-se usado pelo tribunal. O presidente sugeriu que a decisão do TCU poderia ser uma estratégia para limpar a imagem de seu antecessor, Jair Bolsonaro, no caso das joias. Lula chegou a considerar a possibilidade de devolver o relógio ao TCU, mas seus assessores o aconselharam a não fazê-lo. Eles argumentam que tal ato poderia abrir precedentes para a devolução de outros presentes de valor recebidos durante seus mandatos.
Lula pretende recorrer da decisão, alegando que o TCU está baseado em fundamentos equivocados. Ele argumenta que, na época em que recebeu o presente, em 2005, ainda não havia uma regra do TCU que obrigasse a devolução de presentes de alto valor.
O voto do ministro Jorge Oliveira foi central na decisão do TCU. Ele argumentou que não existe uma lei específica que regule a questão dos presentes recebidos por autoridades estrangeiras durante viagens oficiais. Segundo Oliveira, sem uma legislação clara, o TCU não pode criar novas obrigações.
O tribunal concluiu que não há uma definição legal precisa para classificar os presentes como bens públicos ou de elevado valor de mercado que justifique a devolução. Assim, a decisão permite que Lula mantenha o relógio recebido de Chirac, sem que haja necessidade de devolução ao acervo público da Presidência da República. Informações Gazeta Brasil
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado