O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), surpreendeu ao reclassificar o inquérito que havia aberto para investigar o vazamento de conversas de seus assessores, transformando-o em uma petição, ou seja, uma investigação preliminar. Essa mudança de postura, que muitos já classificam como um recuo, levanta questões sobre a crescente pressão dentro do próprio STF.
Internamente, surgiram informações de que houve um movimento de revolta entre os ministros, insatisfeitos com a continuidade de Moraes como relator do caso. Esse descontentamento teria sido o fator decisivo para a reclassificação do inquérito, permitindo que Moraes continue à frente das investigações sem estar diretamente no centro da controvérsia.
Fontes indicam que a decisão de Moraes visa esclarecer que a investigação é preliminar, sem alvos específicos, e tem como objetivo apurar os fatos de maneira mais ampla. No entanto, essa reclassificação pode ser vista como uma estratégia para manter o controle sobre o caso, evitando que sua posição na relatoria seja questionada mais intensamente pelos seus pares.
A abertura do inquérito, que inicialmente contou com o apoio público do STF, começou a ser vista de maneira diferente após as ações mais enérgicas de Moraes, como os depoimentos conduzidos pela Polícia Federal e a busca e apreensão na residência de seu ex-assessor, Eduardo Tagliaferro. Essas medidas foram consideradas excessivas por alguns ministros, que passaram a defender a saída de Moraes da relatoria, alegando que ele teria um interesse direto na investigação.
A defesa de Tagliaferro, por sua vez, já entrou com uma ação no STF pedindo o impedimento de Moraes, reforçando o argumento de que ele não pode conduzir o caso de forma imparcial. Com a reclassificação do inquérito para uma petição, o ministro tenta manter sua influência sobre o processo, mas o desgaste e a desconfiança entre os membros do tribunal podem dificultar sua permanência à frente dessa delicada investigação.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado