Escândalo no STF: Tarcísio Alerta para Abuso de Poder de Moraes com Relatórios do TSE

Nesta quarta-feira (14), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), expressou preocupação com as revelações da *Folha de S.Paulo* sobre o uso não oficial da estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF). A reportagem apontou que assessores próximos a Moraes teriam solicitado, de maneira informal, relatórios à Justiça Eleitoral, que foram posteriormente usados para fundamentar decisões do ministro no STF, em especial contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante um evento em São Paulo, Tarcísio de Freitas classificou as revelações como “graves” e enfatizou a necessidade de uma investigação rigorosa sobre o episódio. Ele afirmou que todas as autoridades, independentemente de sua posição, devem prestar contas à sociedade, destacando que o caso precisa ser apurado com a seriedade que merece. O governador ressaltou que é essencial esclarecer os fatos para garantir que não haja abuso de poder. Tarcísio, que já demonstrou ser crítico em relação a excessos cometidos pelo Judiciário, reforçou que situações como essa devem ser tratadas com o devido rigor, e, se comprovados abusos, as consequências legais devem ser aplicadas. A posição de Tarcísio de Freitas reflete a crescente preocupação entre figuras públicas com o papel do Judiciário em questões políticas e a necessidade de manter a transparência e a legalidade nas ações das instituições. Ao mesmo tempo, sua fala destaca a importância da responsabilidade e da prestação de contas por parte das autoridades, especialmente em tempos de forte polarização política. O episódio envolvendo Moraes e o TSE pode intensificar o debate sobre a relação entre os poderes e o uso de mecanismos institucionais para fins políticos, algo que tem sido uma questão sensível no Brasil nos últimos anos. A cobrança por maior transparência e rigor nas investigações mostra que a sociedade e suas lideranças estão cada vez mais atentas às ações daqueles que ocupam cargos de poder.