O cenário político brasileiro tem sido marcado por intensos debates e polêmicas, e um novo capítulo se inicia com a recente declaração do senador Eduardo Girão, do partido Novo-CE. Girão revelou que um grupo de senadores e deputados está em processo de formalização de um pedido de impeachment coletivo contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento, que já conta com mais de 20 páginas, acusa o ministro de diversas ilegalidades e abusos de autoridade, e pretende ser um marco na política brasileira.
O pedido de impeachment é baseado em alegações de que Moraes teria cometido violações significativas das leis que regulamentam o processo de impeachment e os direitos fundamentais dos cidadãos. Segundo Girão, o ministro teria ferido pelo menos quatro artigos da Lei 1.079, de 1950, que regula o processo de impeachment no Brasil. Os artigos mencionados são o 2º, o 39º, o 41º e o 80º. Estes artigos tratam, respectivamente, da definição de crimes de responsabilidade, da competência para julgar o impeachment, da descrição dos atos que podem levar ao impeachment, e dos procedimentos gerais para a sua realização.
Girão afirma que Moraes teria violado o sistema acusatório do devido processo legal e o Estado democrático de direito, causando uma série de injustiças. O senador alega também que o ministro teria ferido frontalmente os artigos 1º e 13º da Lei 13.869, de 2019, que aborda crimes de abuso de autoridade, bem como o Código Penal Brasileiro (Decreto-Lei 2.848, de 1940), especificamente o artigo 319, que define o crime de prevaricação. Este crime é caracterizado por retardar ou deixar de praticar um ato de ofício, ou praticá-lo de forma contrária à lei, para satisfazer interesses pessoais.
Entre os casos citados por Girão para fundamentar o pedido de impeachment está o de Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, que faleceu na penitenciária da Papuda após um infarto fulminante. Cunha estava preso por suspeitas de envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Girão argumenta que o ministro Moraes ignorou o pedido de Cunha para responder ao processo em liberdade, apesar de suas várias comorbidades. Segundo o senador, a morte de Cunha é um exemplo claro e cruel do crime de prevaricação que teria sido praticado por Moraes.
Outro caso mencionado foi o de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que ficou preso preventivamente por um ano, e de Filipe Martins, ex-assessor especial para assuntos internacionais do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que ficou preso por seis meses sob a acusação de tentativa de golpe para manter o ex-presidente no poder. Girão considera que tanto Vasques quanto Martins foram vítimas de arbitrariedades e abusos de autoridade por parte de Moraes.
Girão também destacou que a omissão do Congresso Nacional tem permitido que tais ilegalidades e abusos ocorram sem o devido escrutínio. Ele afirmou que a situação tem chamado a atenção de parlamentares estrangeiros e organizações internacionais, que estariam recebendo informações sobre o que seria uma suposta ditadura disfarçada de democracia no Brasil. O senador enfatizou que a imagem do país está sendo prejudicada, e que a iniciativa de pedir o impeachment é uma resposta necessária para restaurar a ordem e a justiça.
O grupo de parlamentares está empenhado em colher as assinaturas necessárias até o dia 7 de setembro, data em que o Brasil celebra sua Independência. O prazo estipulado é visto como simbólico e estratégico, refletindo a intenção dos parlamentares de demonstrar um compromisso com a justiça e a democracia em um momento significativo para a nação.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado