Desesperado e sem saída Ditador Maduro censura até jornal dos EUA

Em meio à crise que eclodiu na Venezuela em decorrência de denúncias sobre fraude nas recentes eleições, o ditador Nicolas Maduro bloqueou, na última sexta-feira (2), o acesso da população ao site do jornal norte-americano The Wall Street Journal. A medida foi tomada porque o veículo publicou um artigo de autoria da principal opositora de Maduro, María Corina Machado, de acordo com informações do portal argentino Infobae. No texto, Corina denuncia a “fraude eleitoral perpetrada pelo chavismo”, que deu a vitória a Maduro, em prejuízo do candidato da oposição na recente eleição, Edmundo González Urrutia. Ela revelou temor por sua vida ao escrever o artigo, que faz uma série de denúncias graves sobre o regime de Maduro e, por consequência, sobre os fatos que comprovam a fraude eleitoral praticada pelo governo autocrata. A situação se intensificou quando o presidente da Argentina, Javier Milei, fez uma declaração forte em resposta às acusações de Maduro. Maduro havia acusado Milei de fazer parte de círculos diabólicos e seitas satânicas. Em contrapartida, Milei afirmou que o céu "esmagará" os comunistas, ressaltando a luta contra os ataques comunistas. Milei usou suas redes sociais para expressar sua opinião, afirmando que os comunistas atacam com insolência e impiedade para exterminar suas famílias e se apoderar de seus despojos. Ele encorajou seus seguidores a não terem medo, pois, segundo ele, o céu estaria do lado deles na luta contra os comunistas. Essas declarações refletem o acirramento das tensões políticas não apenas na Venezuela, mas também na Argentina. A crise venezuelana tem repercussões regionais significativas, com líderes de outros países latino-americanos se posicionando de maneira firme contra o regime de Maduro. Enquanto isso, a população venezuelana continua a enfrentar dificuldades extremas, com censura à imprensa e uma repressão crescente por parte do governo. A situação exige uma resposta internacional coordenada para pressionar por eleições livres e justas na Venezuela.