O ditador venezuelano Nicolás Maduro anunciou nesta quinta-feira (8) a suspensão da rede social X (antiga Twitter) por dez dias na Venezuela. A decisão, assinada em conjunto com o órgão regulador de telecomunicações, Conatel, foi justificada como uma resposta às supostas violações das leis venezuelanas pela plataforma. Durante um evento no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, Maduro acusou a rede de incitar ódio, fascismo e até guerra civil.
Maduro afirmou que a rede social desrespeitou suas próprias normas, além de infringir as leis do país. Segundo o ditador, essa medida extrema é necessária para "respeitar as leis" da Venezuela e enviar um recado claro à plataforma. Essa suspensão temporária reflete o controle rigoroso que o regime de Maduro impõe sobre a liberdade de expressão no país, restringindo o acesso a informações críticas.
A suspensão do X por dez dias é mais uma demonstração da repressão sistemática do governo venezuelano contra a oposição. As redes sociais são ferramentas essenciais para a comunicação e mobilização de opositores, e a decisão de Maduro de bloquear uma plataforma amplamente usada pode ser vista como uma tentativa de sufocar a dissidência. Essa ação ocorre em um contexto de contínua tensão política e social na Venezuela.
Além de restringir a liberdade de expressão, a medida também destaca a crescente hostilidade de Maduro em relação às empresas de tecnologia que não se alinham com os interesses de seu regime. A suspensão pode ter efeitos adversos para os cidadãos, que dependem dessas plataformas para se manterem informados e conectados com o mundo exterior. A repressão digital é uma estratégia cada vez mais comum em regimes autoritários.
O bloqueio de uma rede social como o X, sob a justificativa de proteger a ordem pública, é um exemplo claro de como Maduro manipula as leis do país para justificar ações autoritárias. A alegação de que a plataforma incitou à violência e ao fascismo carece de provas concretas, mas serve como pretexto para silenciar vozes dissidentes. A decisão pode ser vista como um esforço para evitar a divulgação de informações que possam ameaçar o controle de seu governo.
Essa medida também levanta preocupações sobre o futuro da liberdade de expressão e do acesso à informação na Venezuela. Com o controle cada vez maior do Estado sobre os meios de comunicação e as plataformas digitais, o espaço para a crítica e a oposição se torna ainda mais restrito. A suspensão do X pode ser apenas o começo de uma nova onda de censura, que visa consolidar ainda mais o poder de Maduro no país.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...