O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou nesta segunda-feira (5) a deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros, conhecida como Lucinha (PSD), por peculato. Ela recebeu uma sentença de 4 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão em regime semiaberto, além da perda de seu mandato e o pagamento de uma indenização de R$ 173.470,57.
Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Lucinha foi acusada de nomear Baltazar Menezes dos Santos como assessor de gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) entre fevereiro de 2011 e agosto de 2015. No entanto, Baltazar prestou serviços particulares para a deputada, atuando como pedreiro e cabo eleitoral, caracterizando desvio de função e peculato. Ele recebia um salário mensal de R$ 3.600 para realizar obras e serviços de manutenção na residência da deputada, em dois sítios e em quatro centros sociais ligados a ela, incluindo finais de semana e feriados, causando prejuízo ao erário estadual.
Além dessa condenação, Lucinha enfrentou um processo de quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Alerj, que foi arquivado em junho de 2024. O processo contou com quatro votos a favor do arquivamento e dois contra, mesmo diante de graves acusações de envolvimento com a milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. Lucinha e sua ex-assessora, Ariane Afonso Lima, foram denunciadas pelo MPRJ por participarem do núcleo político da milícia de Zinho, defendendo os interesses da organização criminosa junto ao poder público.
A denúncia incluiu diálogos entre a deputada e Domício Barbosa de Souza, conhecido como Dom, que revelaram a interferência da parlamentar em favor da milícia. Em uma das mensagens, Dom pede ajuda a Lucinha para liberar milicianos presos. O processo contra Lucinha no Conselho de Ética começou em abril de 2024, mas foi encerrado rapidamente em junho, após o depoimento da deputada, gerando críticas sobre a celeridade do processo e a falta de análise de todas as provas.
Este caso expõe uma situação grave de corrupção e associação criminosa no cenário político do Rio de Janeiro. A condenação de Lucinha e o arquivamento do processo no Conselho de Ética levantam questões sobre a integridade e a transparência no tratamento de casos envolvendo figuras públicas e suas relações com organizações criminosas. A rapidez no encerramento do processo e a não análise de todas as provas reforçam a necessidade de uma revisão mais rigorosa e imparcial para garantir que a justiça seja devidamente aplicada.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado