A decisão do ministro Alexandre de Moraes de instaurar um inquérito para apurar o vazamento de mensagens de servidores de seu gabinete é vista como uma medida necessária pela maioria de seus colegas no Supremo Tribunal Federal (STF). Esses ministros concordam sobre a gravidade do caso e a importância de a Polícia Federal investigar a fundo o episódio que pode caracterizar violação de sigilo funcional se ficar comprovado que o vazamento envolve servidor público. Três ministros revelaram ao blog que houve consulta aos colegas sobre o caso.
O inquérito é sigiloso e foi aberto de ofício por Alexandre de Moraes, ou seja, por iniciativa do próprio ministro, sem requerimento de órgãos de investigação, como o Ministério Público Federal (MPF).
Na semana passada, Moraes minimizou as conversas e afirmou que não tem nada a esconder. Mas isso não o demoveu do objetivo de descobrir quem vazou os diálogos de seus assessores.
Depois que as mensagens foram divulgadas, em reportagens da Folha de S. Paulo, ministros como Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano da corte, se reuniram com Alexandre de Moraes. Eles também fizeram desagravos públicos ao colega. A avaliação interna é a de que a conduta do ministro foi regular.
Por enquanto, a portaria de instauração do inquérito é desconhecida, de modo que não se tem conhecimento dos argumentos usados pelo ministro para justificar a investigação.
A primeira medida foi a intimação do perito Eduardo Tagliaferro, ex-chefe do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral, que é pivô das suspeitas de vazamento. Seu advogado informou que pediu acesso aos autos para saber em que circunstâncias o cliente é citado na investigação.
Interlocutores próximos de Alexandre de Moraes acreditam que as mensagens foram copiadas do celular do perito. A Polícia Federal busca agora esclarecer se foi ele próprio quem divulgou as conversas ou se elas foram extraídas por alguém que teve acesso ao aparelho.
O celular foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo em maio do ano passado, depois que o perito foi preso em flagrante, sob suspeita de violência doméstica, e passou seis dias na Delegacia Seccional de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. Ele nega ter divulgado as conversas. Fonte Estadão
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado