A ofensiva contra o Supremo Tribunal Federal (STF) liderada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, sob a presidência de Carol De Toni (PL-SC), sinaliza uma mudança significativa no equilíbrio de poder entre os Três Poderes. Mesmo com o acordo recente entre os Poderes, que visava acalmar as tensões e garantir as emendas impositivas, a aceleração das PECs 28/2024 e 8/2021 demonstra que a insatisfação com o ativismo judicial do STF permanece forte entre os parlamentares.
A designação de Luiz Philippe de Orleans e Bragança para relatar a PEC 28/2024, que permitiria ao Congresso anular decisões do STF, e de Filipe Barros para relatar a PEC 8/2021, que visa limitar as decisões monocráticas dos ministros, é um claro indicativo de que a Câmara deseja manter a Suprema Corte sob vigilância. Essas propostas, se avançarem, podem redefinir significativamente a atuação do STF e estabelecer limites claros para evitar o que muitos parlamentares consideram uma interferência excessiva do Judiciário em questões que deveriam ser de competência do Legislativo.
Por outro lado, o contraste entre a celeridade na CCJ e o recuo parcial acordado pelos líderes partidários e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, revela as complexidades e os jogos de poder nos bastidores. Enquanto Lira e outros líderes buscam evitar um confronto direto com o STF para manter a estabilidade institucional e as emendas, a CCJ parece estar enviando um recado de que o Legislativo não está disposto a ceder completamente às exigências do Supremo.
Esse movimento da CCJ pode ser interpretado como uma tentativa de agradar aos setores mais conservadores e críticos ao STF dentro do Congresso, que não ficaram satisfeitos com o acordo de bastidores. Ao mesmo tempo, a manutenção dessas PECs na pauta, mesmo que de forma mais sutil, serve como uma espécie de espada sobre a cabeça do STF, lembrando os ministros de que o Legislativo ainda tem cartas a jogar se considerar que o Judiciário está ultrapassando seus limites.
Em última análise, essa situação evidencia a tensão contínua entre os poderes no Brasil, com a CCJ assumindo um papel proativo em desafiar a supremacia do STF. Embora a PEC 8/2021 tenha maiores chances de avançar, a PEC 28/2024 enfrenta um futuro incerto. No entanto, o fato de ambas estarem em discussão já representa uma mensagem poderosa: o Congresso está atento e disposto a agir se o STF continuar a adotar uma postura considerada intervencionista.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado