Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, está reconsiderando sua participação em debates eleitorais devido às provocações do oponente Pablo Marçal (PRTB), que o têm irritado durante as exibições. Segundo informações do colunista Robson Bonin, da revista *Veja*, Boulos se viu preso em uma armadilha ao responder às provocações de Marçal, o que o fez repensar a continuidade em futuros debates.
O próximo confronto entre os candidatos está marcado para segunda-feira (19), em um debate organizado pela *Veja*. Nos últimos dias, Boulos já havia demonstrado intenção de se ausentar de debates que ele considera não terem regras claras e que possam dar margem para ataques pessoais e "baixarias".
Marçal, conhecido por suas provocações, insinuou que Boulos seria usuário de cocaína e, em outro momento, afirmou que iria exorcizá-lo com uma carteira de trabalho. Esses ataques deixaram Boulos visivelmente irritado, resultando em uma reação impulsiva, quando tentou tirar a carteira de trabalho das mãos de Marçal.
Boulos defendeu sua postura, afirmando que sua reação foi uma demonstração legítima de indignação diante de mentiras descaradas e provocações. Ele alertou para o perigo de naturalizar esse tipo de comportamento em debates políticos, lembrando o impacto negativo que isso pode ter, como o Brasil já testemunhou no passado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também aconselhou Boulos a não se concentrar em Marçal, sugerindo que o tratasse como o "Padre Kelmon" desta eleição, referindo-se ao candidato polêmico das eleições presidenciais de 2022, e que seu verdadeiro adversário é Ricardo Nunes, o atual prefeito e candidato à reeleição.
A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o julgamento do militar ocorra em outra instância da Justiça. Ronald é um dos acusados de integrar uma organização que teria planejado um suposto golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentava a reeleição. A defesa de Ronald Araújo sustenta que o STF não detém competência para julgar o caso, já que nenhum dos acusados possui foro por prerrogativa de função. Segundo os advogados, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República é vaga e inepta, uma vez que não descreve com clareza os fatos e as condutas atribuídas ao militar – dificultando o exercício do direito de defesa. Ronald é acusado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, gol...