O ex-presidente e candidato à Casa Branca pelo partido Republicano, Donald Trump, tem um longo histórico de tensão com o fundador do Facebook e CEO da Meta, Mark Zuckerberg. Recentemente, essa relação conturbada voltou aos holofotes quando Trump insinuou que iria perseguir “fraudadores eleitorais” e enviá-los à prisão por “longo período de tempo”, incluindo Zuckerberg.
Na rede social Truth Social, Trump escreveu: “Já sabemos quem vocês são. NÃO FAÇA ISSO! ZUCKERBUCKS, tome cuidado!”. Enquanto isso, Zuckerberg adotou um tom mais ameno, chamando Trump de “badass” após o atentado que o machucou na Pennsylvania. Essa interação é apenas mais um capítulo de uma relação que dura anos.
A relação entre Trump e Zuckerberg não é uma novidade. Em 2019, ambos se encontraram na Casa Branca. Zuckerberg estava em Washington para conversar com congressistas sobre a regulação da internet, e logo depois a Meta informou que o encontro com o então presidente foi “construtivo”. Meses depois, os dois se reuniram novamente em um jantar secreto com Peter Thiel, co-fundador do PayPal e apoiador de Trump na eleição de 2016.
No início, o relacionamento parecia amistoso. Trump chegou a elogiar Zuckerberg em suas redes sociais após o “bom encontro”. No entanto, essa cordialidade foi se deteriorando com o tempo, principalmente após os eventos de 2021.
No ano de 2021, o tom amistoso entre os dois desapareceu completamente. Trump celebrou quando a Nigéria baniu o Twitter e disse que teria feito o mesmo em seu mandato, mas que Zuckerberg o convencia do contrário durante reuniões na Casa Branca. Esse comentário foi uma reação ao banimento de Trump do Facebook após a invasão do Capitólio em 6 de janeiro.
A Meta decidiu banir Trump de suas plataformas porque, segundo a empresa, ele havia “incitado violência e insurreição contra um governo democraticamente eleito”. Zuckerberg afirmou que essa decisão foi tomada para evitar maior violência, o que perturbou muitas pessoas nos EUA e no mundo.
Em 2023, as contas de Trump foram restabelecidas no Facebook e Instagram, mas a Meta reforçou que haveria novas proteções para evitar situações semelhantes. As restrições foram totalmente removidas em 2024, quando a Meta afirmou que “acreditamos que o povo americano deve ouvir dos candidatos à presidência no mesmo nível”.
Trump permanece firme em sua posição, prometendo perseguir “fraudadores eleitorais”. Além disso, ele inicialmente tentou banir o TikTok, mas agora mudou de opinião ao perceber que tal medida beneficiaria Zuckerberg. Parece que para Trump, a concorrência entre as plataformas é algo positivo.
O embate de Trump com as big techs está longe de acabar. Ele já havia declarado em 2019 e 2021 que essas empresas deveriam ser processadas e em julho de 2021 entrou com um processo contra o Facebook, Google e Twitter, alegando censura às vozes conservadoras. Mesmo sem declarar apoio a um candidato específico, Zuckerberg expressou admiração pelo ex-presidente após um ataque, afirmando que “ver ele se levantar depois de levar um tiro no rosto e erguer o punho no ar com a bandeira americana é uma das coisas mais incríveis que já vi na minha vida”.
Certamente, até as eleições de 2024, poderemos esperar mais capítulos dessa relação conturbada entre Donald Trump e Mark Zuckerberg. A briga pública entre esses dois gigantes reflete não apenas suas diferenças pessoais, mas também questões mais amplas de liberdade de expressão, influência social e poder político.
Acompanhar esses acontecimentos pode fornecer insights importantes sobre como a política e as big techs interagem e impactam nossas vidas. Continue acompanhando para mais atualizações sobre este embate de titãs.
Encontro de Trump e Zuckerberg em 2019.
Deterioração da relação em 2021 após a invasão do Capitólio.
Restabelecimento das contas de Trump nas plataformas da Meta em 2023.
Promessas de Trump de perseguir “fraudadores eleitorais”.
Processos movidos contra big techs por Donald Trump em 2021.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado