A decisão do juiz Márcio Ferraz Nunes de extinguir a ação que buscava anular a resolução do governo de Tarcísio de Freitas sobre o Programa Escola Cívico-Militar reflete uma vitória importante para o Executivo estadual. Ao declarar que os promotores e defensores públicos não têm legitimidade para propor tal ação, o juiz ressaltou a importância de respeitar o sistema legal vigente e a competência das autoridades eleitas para implementar suas políticas públicas.
A argumentação do juiz Nunes de que a ação visava, na verdade, atacar a própria lei que criou as escolas cívico-militares, é significativa. Segundo ele, os autores buscavam um "esvaziamento regulamentar" que inviabilizaria o programa, distorcendo o papel do Judiciário. Essa decisão sublinha a necessidade de que as disputas políticas e administrativas sejam resolvidas dentro dos canais apropriados, sem tentar minar o poder legislativo por meio de ações judiciais.
A decisão de Nunes também destaca a importância de definir claramente os limites das ações judiciais em relação às políticas públicas. A tentativa de invalidar uma resolução executiva por meio de argumentos que questionam a lei subjacente pode criar um precedente perigoso, onde políticas públicas possam ser constantemente desafiadas e bloqueadas, gerando instabilidade administrativa.
No contexto dos questionamentos no Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do governador Tarcísio de Freitas enfatiza que o modelo cívico-militar visa promover direitos humanos e civismo, além de ser implementado com a consulta e aprovação da comunidade escolar.
Essa abordagem participativa é crucial para garantir que o programa atenda às necessidades e expectativas das comunidades locais.
Além disso, a afirmação de Tarcísio de que a lei não cria uma nova modalidade de ensino, mas sim um modelo que respeita as competências federais, é uma defesa importante da autonomia estadual na implementação de políticas educacionais. O embate sobre a constitucionalidade da lei no STF será decisivo para determinar a viabilidade a longo prazo do Programa Escola Cívico-Militar.
Em resumo, a decisão do juiz Márcio Ferraz Nunes fortalece a posição do governo de Tarcísio de Freitas ao afirmar a legitimidade de suas políticas educacionais e a necessidade de que disputas legais sejam conduzidas de maneira que respeite a integridade do sistema legal. Isso também demonstra a importância de um judiciário que respeite os limites de sua própria competência, evitando interferências indevidas nas políticas públicas estabelecidas pelo poder executivo.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado