Sem emprego e esquecido, ex-ator da Globo que glamourizou atentado contra Bolsonaro agora pede "socorro"
Desde o ano passado, Paulo Betti, que não possui um contrato fixo com a Globo, tem notado uma redução significativa nos convites para trabalhos na TV com o passar do tempo. O ator, atualmente com 71 anos, revelou que desde o fim da novela "Amor Perfeito" (2023), não foi procurado para nenhum novo projeto. Ele expressou interesse em participar de produções de streaming e compartilhou suas opiniões sobre a tendência de remakes.
"Sem dúvida nenhuma, os convites diminuem. Desde que fiz 'Amor Perfeito' não recebi mais nenhum convite da televisão, nem sondagem alguma. Ao mesmo tempo, fiz dois filmes. Os papéis diminuem, a procura pelo seu trabalho diminui, sim", desabafou Betti. Betti também mencionou que não costuma rejeitar ofertas de trabalho.
"Não tenho recusado, mas se não estiver a fim, digo não. Por exemplo, não gosto da ideia de fazer algo com arma na mão", explicou. Para contornar a escassez de convites na TV, Betti tem se dedicado ao teatro e também a outras atividades:
"Também faço palestras, masterclasses. Fui professor da escola de teatro da Unicamp por oito anos, e me chamam muito para esses encontros. Geralmente falo sobre teatro, converso sobre minha vida, como vencer dificuldades. Basicamente, se tiver que dar um conselho é tome nota, estude, aprenda, e participe", concluiu.
Paulo Betti, em 2020, fez um dos ataques mais sórdidos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro envolvendo o atentado de 2018. Na época, ele disse:
“Temos que reconhecer que em algum momento falhamos muito. Se tivéssemos plantado alguma coisa sólida, não se desmancharia de uma forma tão fácil. Mas é cruel, porque tem os deuses também, tem o imponderável, tem a facada no peito no meio da multidão.”
"Ninguém tinha previsto que ia aparecer um maluco e golpear a camisa amarela onde estava escrito ‘Brasil acima de tudo’, ali ia cravar uma faca de uma maneira ‘mais ou menos correta’ mas não total. Desgraçado!”, disse rindo.
Essas declarações são um reflexo do comportamento de alguns artistas e setores da mídia que, ao invés de promoverem um debate construtivo, preferem usar do sarcasmo e do ataque pessoal para se posicionarem politicamente. A diminuição de convites para trabalhos na TV pode ser vista também como um sinal de que o público e até mesmo o mercado começam a se afastar de figuras que optam por um discurso agressivo e desrespeitoso, independentemente de suas capacidades artísticas.