O procurador-geral da República, Paulo Gonet, rejeitou pedido para investigar integrantes do PT e do Palácio do Planalto por indícios de atuação semelhante ao que a imprensa nominou de “gabinete do ódio” durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Na representação, segundo a PGR, os deputados Filipe Barros (PL-PR) e Bia Kicis (PL-DF) não conseguiram mostrar “de maneira objetiva e inequívoca, fato minimamente individualizado que justifique a adoção de providências penais”.
O pedido é baseado em reportagem do Estadão que revelou como integrantes da Secom pautam petistas e influenciadores da esquerda. Em outra reportagem, também foi revelado que um influenciador que se tornou o maior da bolha governista é conhecido por ataques contra adversários e por disseminar desinformação.
Para Gonet, não há elementos para enquadrar o grupo com base no artigo 1º da Lei 12.850/2013, “que define o conceito de organização criminosa para fins penais, não são aferíveis a partir de nenhum dos episódios indicados pelos noticiantes.”
A medida do PGR desconsidera as fake news publicadas por Thiago dos Reis e não busca detalhar o que conta no briefing feito pelo Palácio do Planalto com petistas e influenciadores. A estratégia conta com a participação do time de redes sociais do partido que na campanha eleitoral de 2022 atuava sob o nome de “gabinete da ousadia”.
Procurado na época, Thiago dos Reis negou receber informações de dentro do Palácio do Planalto e alegou que seu canal defende a democracia, ao contrário do “gabinete do ódio”. Ele também afirmou que jamais recebeu dinheiro do governo. O secretário de comunicação do PT, Jilmar Tatto, admitiu que acionava influenciadores “quando tem necessidade” e governo não comentou.
– A suposta divulgação e propagação de ‘conteúdos grotescos, depreciativos, ofensivos e falsos’ contra aqueles que se manifestem contra o governo federal, por sua vez, também não está minimamente demonstrada. Nenhuma publicação ou notícia com conteúdo semelhante ao indicado foi apresentada ou vinculada (pelos deputados), ainda que precariamente, a algum agente que integre a estrutura de pessoal da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República – citou Gonet na manifestação enviada ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
As publicações feitas por Thiago dos Reis em seu canal no YouTube costumam distorcer fatos, inventar situações depreciativas sobre adversários, usar montagens, títulos falsos ou descontextualizados. O uso de linguagem agressiva e sensacionalista contra aqueles que se opõem ao governo Lula também é outra característica dos materiais produzidos.
Reis cita, por exemplo, que apareceram provas da ligação de Jair Bolsonaro no caso da vereadora assassinada Marielle Franco, o que não é verdade. Entre outras publicações, ele já publicou vídeos com títulos como: Foto de Michelle (Bolsonaro) beijando outro homem causa alvoroço, Acabou pra ele – Anunciada a morte de Bolsonaro!!, Micheque abandona Bolsonaro! Quase saíram no tapa ontem, entre outros.
*AE
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado