Em uma jogada política atípica, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), colocou em pauta a controvertida Proposta de Emenda à Constituição (PEC) conhecida como PEC da Anistia. Esta decisão ocorreu ontem, em uma sessão marcada por debates acalorados e divergências acentuadas entre os parlamentares. A medida, se aprovada, representará um perdão político e financeiro sem precedentes para as infrações cometidas por partidos políticos em campanhas passadas.
A PEC concede imunidade às agremiações que falharam em cumprir com as quotas mínimas de recursos destinadas a candidaturas de negros e mulheres, além de introduzir o que está sendo chamado de Refis eleitoral para partidos que estão inadimplentes com a União. Na contramão do habitual, esta sessão foi agendada para uma quinta-feira, momento em que muitos deputados costumam retornar aos seus domicílios eleitorais, mostrando a urgência e a importância que Lira atribuiu à votação desta matéria.
A implementação indicada pelo presidente Lira gerou desconforto em diversos setores da Câmara. Partidos como Novo e PSOL se posicionaram firmemente contra a aprovação da PEC. Ademais, foi ignorada uma negociação prévia que previa que este tópico seria deliberado apenas no próximo semestre.
A PEC já transitou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguardava deliberação na Comissão Especial. Diante da falta de votação no prazo estabelecido, Lira tomou a decisão de levar o tema diretamente ao plenário. Para que a PEC seja instituída, necessita do apoio de no mínimo 60% dos deputados fedçois e dos senadores, em dois turnos de votação em cada uma das Casas Legislativas.
Segundo fontes, a iniciativa de pautar a PEC foi um movimento estratégico do presidente da Câmara, que negociou intensamente nos bastidores para incluir difersas legendas do espectro político no apoio ao texto. A aprovação da PEC conta para redimir aproximadamente R$ 23 bilhões em multas, valor que pende sobre as agremiações devido à inobservância das normativas eleitorais.
Movimentos de articulação foram especialmente observados entre a bancada do PT, liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos partidos interessados na aprovação do texto. A designação de um mínimo de 30% dos recursos do fundo eleitoral para candidaturas negras ou pardas é o ponto-chave do novo substutivo da PEC.
Proposta inclui ‘Refis eleitoral’ para partidos inadimplentes.
Anistia abrange infrações relacionadas a financiamento de campanhas de mulheres e negros.
Necessária a aprovação em dois turnos por 60% dos votos na Câmara e no Senado.
Enquanto a votação da PEC da Anistia precede o recesso parlamentar, é essencial observar os próximos passos no Senado, caso seja aprovada na Câmara dos Deputados. As implicações dessa decisão ressoarão, certamente, nas próximas campanhas eleitorais, configurando um novo panorama na política de financiamento de partidos no Brasil.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado