Justiça manda prender ex-diretor da Petrobras de Lula e Dilma

A Justiça Federal de Curitiba, no Paraná, ordenou a prisão de Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, nesta quarta-feira (17). Duque, que atuou durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), está envolvido em uma série de escândalos relacionados à operação Lava Jato. Ele foi condenado por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e associação criminosa. As condenações de Duque somam 98 anos, 11 meses e 25 dias de prisão.

No entanto, após descontos relativos à detração e remição, restam 39 anos, dois meses e 20 dias a serem cumpridos em regime fechado. O mandado de prisão foi expedido devido à sentença transitada em julgado, o que significa que não cabe mais recurso. Renato Duque já havia passado cinco anos preso em Curitiba antes de ser solto em março de 2020. Desde então, ele vivia no Rio de Janeiro com sua família, usando tornozeleira eletrônica. A decisão de sua nova prisão reforça a continuidade das ações da Justiça em relação aos crimes cometidos durante o período em que ele foi diretor da Petrobras.

A prisão de Duque é mais um episódio que expõe a corrupção que ocorreu na Petrobras durante os governos petistas. A operação Lava Jato, que desvendou esses esquemas, é considerada uma das maiores investigações de corrupção do país e revelou a extensão dos crimes cometidos por diversos altos funcionários e políticos. Este novo capítulo da Lava Jato reafirma a importância de manter vigilância sobre os processos judiciais e as consequências para aqueles que foram condenados por corrupção.

A prisão de Renato Duque é um lembrete de que, apesar das tentativas de reabilitação de figuras envolvidas nesses escândalos, a Justiça continua a seguir seu curso. Por fim, a ordem de prisão também destaca a necessidade de transparência e de mecanismos eficazes de controle para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro. A sociedade brasileira exige que aqueles que abusaram de sua posição de poder sejam responsabilizados, e que a integridade das instituições públicas seja restaurada e mantida.