Donald Trump Jr., filho do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma acusação polêmica no último domingo, 28 de julho de 2024. Em uma publicação no X/Twitter, ele afirmou que o Google está escondendo informações sobre o atentado contra seu pai, o que gerou um intenso debate nas redes sociais e na mídia.
Segundo Trump Jr., ao buscar informações no Google utilizando a frase “tentativa de assassinato contra”, o sistema de preenchimento automático da plataforma não sugere o nome de Donald Trump. Em vez disso, aparecem nomes como Adolf Hitler, Ronald Reagan, Fidel Castro e Bob Marley, mesmo quando digitada a letra ‘T’.
Ao mencionar que a ferramenta do Google apresenta sugestões como Harry Truman, Teddy Roosevelt e Tucker Carlson, mas não seu pai, Trump Jr. expressou indignação. Ele ainda acusou a gigante tech de tentar interferir nas eleições para favorecer Kamala Harris.
Em uma postagem no X/Twitter, Donald Trump Jr. declarou: “A big tech está tentando interferir novamente nas eleições para ajudar Kamala Harris. Todos sabemos de que se trata de uma interferência eleitoral intencional do Google. Verdadeiramente desprezível.”
Depois das acusações, um porta-voz do Google respondeu à situação. Em entrevista ao jornal norte-americano The Post, ele informou que a empresa não realiza ações manuais para modificar os resultados de preenchimento automático. Afirmou ainda que a plataforma possui sistemas de proteção contra previsões associadas à violência política.
O porta-voz explicou: “Estamos trabalhando em melhorias para garantir que nossos sistemas estejam mais atualizados. Claro, o ‘autocompletar’ é apenas uma ferramenta para ajudar as pessoas a economizar tempo, mas elas ainda podem pesquisar o que quiserem.”
Ele acrescentou que após o atentado, muitas pessoas recorreram ao Google em busca de informações de alta qualidade e que a plataforma continuará a fornecer resultados úteis.
A situação ganhou um novo contorno quando o procurador-geral do Missouri, Andrew Bailey, se manifestou sobre o ocorrido. Bailey, que respondeu à publicação de Trump Jr. com um enigmático “On it” (“trabalhando nisso”, em tradução), pode abrir uma ação legal contra o Google, caso encontre evidências de interferência intencional.
Andrew Bailey demonstrou disposição para investigar o caso.
O Google insiste que não houve manipulação manual dos resultados de busca.
A controvérsia adiciona uma camada de complexidade ao já tumultuado cenário político dos EUA.
A reação à publicação de Donald Trump Jr. foi intensa, dividindo opiniões entre aqueles que acreditam na acusação de interferência eleitoral e os que defendem as práticas do Google. Esta não é a primeira vez que big techs são acusadas de influenciar processos eleitorais, e a controvérsia pode ter desdobramentos significativos à medida que novas informações vêm à tona.
À medida que a corrida presidencial de 2024 se intensifica, o papel das grandes empresas de tecnologia está sob crescente escrutínio. A alegação de Trump Jr. contra o Google é apenas um exemplo de como a tecnologia e a política estão interligadas, levantando questões importantes sobre transparência, imparcialidade e o poder dessas plataformas na sociedade moderna.
Seja como for, tanto partidários de Trump quanto defensores das big techs devem acompanhar de perto os desdobramentos desta história. O impacto das reclamações de Donald Trump Jr. pode ressoar por muito tempo no cenário político e tecnológico dos Estados Unidos.
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