O deputado federal Capitão Alberto Neto fez um contundente discurso durante a coletiva em que a esposa do deputado Daniel Silveira, preso político do ministro Alexandre de Moraes, leu uma carta do cárcere e pediu a anistia para os presos e perseguidos políticos do ministro. O deputado afirmou: “todos nós sonhamos em viver em uma democracia plena. Mas em uma democracia não existe carrasco. Hoje, nós temos um ministro da Suprema Corte que abandonou a toga e colocou um machado. Deixou de ser juiz para virar um carrasco. E nenhuma democracia aceita carrasco na Suprema Corte”.
Capitão Alberto Neto mostrou a Irmã Ilda, ali presente, para demonstrar que pessoas pacíficas estão sendo brutalmente perseguidas. Ele disse: “Falaram aqui em cortina de fumaça, que é especialidade desse governo, como estão fazendo agora, com acusações ao presidente Bolsonaro para votar uma reforma tributária que pune o setor de serviços, que pune quem precisa se alimentar. E hoje nós vamos fazer um apelo, que as palavras que vão sair daqui, da senhora Paola, ecoem em todo o Congresso Nacional. Que nós precisamos votar o PL da Anistia para restabelecer a democracia nesse País”.
O deputado explicou: “não vamos aceitar uma decisão de um único ministro, que rasgou a Constituição Federal, que não honra sua toga, que prejudica o povo brasileiro. O Congresso, os deputados precisam honrar as suas calças”.
Capitão Alberto Neto lembrou que muitos parlamentares reconheceram que a prisão de Daniel Silveira foi um erro do Congresso e disse: “talvez o maior erro da História, onde o Congresso se dobrou, quebrou a harmonia entre os poderes, com uma prisão totalmente ilegal. Qualquer estudante de Direito do primeiro semestre consegue entender a ilegalidade dessa prisão”.
O deputado disse: “Mas, como foi dito aqui: a pior ditadura, como Ruy Barbosa falou, é a do judiciário, porque contra ela não há a quem recorrer. Eu vou corrigir a palavra de Ruy Barbosa, vou pedir licença aos senhores. Há a quem recorrer, sim. O Parlamento tem que honrar suas calças, e tem que fazer o equilíbrio dos poderes. Tem que votar o PL da anistia. Nós não aguentamos mais tanta interferência e tanta injustiça pela Suprema Corte do nosso país. Então, sim ao PL da Anistia; que as palavras da senhora Paola ecoem neste Congresso Nacional, e que nós possamos honrar nossas calças e votar ‘sim’ ao PL da anistia”.
O deputado Daniel Silveira é um dos mais emblemáticos alvos da aberta perseguição política promovida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra seus adversários políticos. Mesmo em pleno exercício do mandato parlamentar, o deputado foi preso por palavras proferidas em vídeo, e permaneceu preso preventivamente por mais de 7 meses. O deputado teve suas redes sociais bloqueadas e foi proibido de conceder entrevistas e participar de eventos públicos. Quando foi libertado, teve que utilizar uma tornozeleira eletrônica e só podia circular em Niterói e em Brasília. Seu patrimônio foi confiscado em multas sem previsão legal, e até seu salário foi diretamente confiscado, além de verbas relativas ao exercício do mandato. O deputado recebeu a graça presidencial após ser condenado, por suas palavras, a uma pena maior que a de muitos autores de crimes gravíssimos contra a vida. Mesmo após a graça, o ministro Alexandre de Moraes voltou a mandar prendê-lo e seguiu aplicando multas e punições ao deputado, chegando mesmo a bloquear contas de sua esposa e advogada. O STF cancelou o indulto presidencial concedido a Silveira, o condenou por suas palavras, e o mantém preso até hoje.
O assédio ao deputado é parte de um assédio a um grupo de pessoas, tratadas como sub-humanos e cidadãos com menos direitos, por manifestarem suas opiniões livremente e por terem apoiado o ex-presidente Jair Bolsonaro. Medidas arbitrárias são tomadas contra essas pessoas, que têm seus direitos e garantias fundamentais desrespeitados.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado