Após lacração patrocinador dos Jogos Olímpicos retira patrocínio

A decisão da empresa de tecnologia C Spire de retirar seu patrocínio dos Jogos Olímpicos de Paris, após a polêmica encenação da Última Ceia por um grupo de travestis, repercutiu amplamente. A C Spire, em um comunicado na rede social X, expressou seu descontentamento com o que considerou uma "zombaria" do evento. A apresentação provocou reações intensas, especialmente entre líderes religiosos brasileiros. O pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, criticou duramente a representação, classificando-a como "escárnio" e "deboche" com a fé cristã. Ele destacou que o cristianismo sempre enfrentou ódio, mas a exibição em Paris foi um desrespeito explícito. Outro líder religioso, o pastor Anderson Silva, também expressou sua indignação nas redes sociais. Ele apontou a hipocrisia da "intolerância dos tolerantes" que zombam da fé cristã por saberem que os cristãos são pacíficos. Silva questionou o que aconteceria se Alá fosse alvo de blasfêmia no evento, sugerindo que a resposta seria drasticamente diferente. Essas manifestações refletem um sentimento generalizado de revolta entre os cristãos, que se sentiram desrespeitados pela apresentação. A decisão da C Spire de retirar seu patrocínio é vista como um protesto contra o que consideram uma afronta aos valores cristãos, mostrando que a polêmica transcendeu as redes sociais e teve consequências concretas no âmbito comercial e corporativo. A polêmica em torno da cerimônia de abertura dos Jogos de Paris, portanto, vai além de uma simples encenação artística, tocando em questões profundas de respeito religioso e tolerância. A reação da C Spire e dos líderes religiosos brasileiros exemplifica a sensibilidade do tema e a importância de se considerar o impacto cultural e religioso em eventos de grande visibilidade global.