O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reforçou que a porta está aberta para cortes na taxa Selic, em entrevista coletiva após a apresentação do Relatório Trimestral de Inflação nesta quinta-feira (29).
Apesar de ruídos, a intenção do próprio comunicado do Comitê da Política Monetária (Copom) já era indicar que o afrouxamento monetário está no radar, como foi confirmado pela ata, disse Campos Neto.
O presidente do BC afirmou que, na última reunião do Copom, uma parte dos membros já enxergava um cenário viável para corte dos juros, mas uma outra parcela ainda não. Para a próxima decisão, em agosto, o cenário deve ser similar.
Para Campos Neto, o processo do corte de juros tem que ser feito “com parcimônia”. “A manutenção dos juros nos últimos meses tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação”, afirmou.
O presidente também se mostrou otimista em relação ao caminho da economia brasileira. “Nós temos uma melhora. A desinflação está em curso, mas ela é lenta”, ressaltou.
Meta da inflação é decisiva para Selic
Também hoje, o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne para definir a meta da inflação de 2026 e, possivelmente, revisar as de 2024 e 2025 — de 3% ambas.
A expectativa é que os membros do CMN mantenham o patamar de 3% para 2026, assim como a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. No entanto, o que pode ser alterada é a apuração da inflação de ano-calendário para contínua.
Apesar de ruídos, a intenção do próprio comunicado do Comitê da Política Monetária (Copom) já era indicar que o afrouxamento monetário está no radar, como foi confirmado pela ata, disse Campos Neto.
O presidente do BC afirmou que, na última reunião do Copom, uma parte dos membros já enxergava um cenário viável para corte dos juros, mas uma outra parcela ainda não. Para a próxima decisão, em agosto, o cenário deve ser similar.
Para Campos Neto, o processo do corte de juros tem que ser feito “com parcimônia”. “A manutenção dos juros nos últimos meses tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação”, afirmou.
O presidente também se mostrou otimista em relação ao caminho da economia brasileira. “Nós temos uma melhora. A desinflação está em curso, mas ela é lenta”, ressaltou.
Meta da inflação é decisiva para Selic
Também hoje, o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reúne para definir a meta da inflação de 2026 e, possivelmente, revisar as de 2024 e 2025 — de 3% ambas.
A expectativa é que os membros do CMN mantenham o patamar de 3% para 2026, assim como a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. No entanto, o que pode ser alterada é a apuração da inflação de ano-calendário para contínua.
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