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PSOL abre mão de candidato a presidência para apoiar Lula.


No sábado (25), o PSOL anunciou que não vai apresentar um candidato para disputar a Presidência nas eleições de 2022.

 Segundo a nota divulgada pela legenda de esquerda, a decisão foi tomada a fim de “centrar esforços na construção de uma frente eleitoral das esquerdas unitária no plano nacional” e, com isso, derrotar o presidente Jair Bolsonaro.

Com a medida, a o PSOL deve apoiar a candidatura de Lula.

Veja resolução aprovada pelo PSOL:

1. O PSOL tem como prioridade a derrota da extrema-direita. Lutamos pelo impeachment de
Jair Bolsonaro e sua inelegibilidade, mas sabemos que isso depende de fatores que não estão
totalmente sob nosso controle. Ainda assim, temos feito nossa parte, lutando pela unidade da
oposição no Congresso Nacional, estimulando a luta nas ruas e denunciando
permanentemente os crimes de Bolsonaro e seus aliados.

2. As eleições de 2022 são parte decisiva do processo de superação da extrema-direita. É
preciso reunir forças sociais e políticas para, em primeiro lugar derrotar Bolsonaro, e a partir
de 2023 lutar pela superação da profunda crise social, política, econômica, sanitária e
ambiental que vivemos. Não queremos simplesmente um governo de “salvação nacional”:
queremos um governo de esquerda, comprometido com os direitos sociais, o meio ambiente,
a soberania nacional, a superação dos preconceitos e da violência de Estado. Um governo à
serviço da igualdade e da justiça social.

3. Além disso, será necessário fortalecer nossas bancadas tanto em nível federal quanto nos
estados com o propósito de revogar as medidas antipopulares aprovadas desde o golpe
parlamentar de 2016. Eleger deputadas e deputados comprometidos com a derrota da
extrema-direita, mas acima de tudo, com a classe trabalhadora e os excluídos, é parte
fundamental da nossa tarefa. Disso depende nosso projeto partidário, especialmente diante
de medidas antidemocráticas como a cláusula de barreira.

4. Nossos desafios, portanto, são enormes. Por essa razão, apesar de dispor de excelentes
nomes, o PSOL não apresentará neste momento uma pré-candidatura para a disputa
presidencial. A prioridade, em nível nacional, deve ser a construção da unidade entre os
setores populares para assegurar a derrota da extrema-direita. Esse processo de diálogo deve
envolver elementos programáticos, arco de alianças e não pode ser uma via de mão única.

5. Estamos diante de um desafio complexo, que exigirá respeito, diálogo e a produção de
sínteses. Um debate entre diferentes dispostos a unir forças em defesa do povo brasileiro.
Diante do exposto, o 7º Congresso Nacional do PSOL resolve:

a) Autorizar a Executiva Nacional do PSOL a iniciar diálogos formais para a construção de uma
frente eleitoral das esquerdas com vistas à unidade no plano nacional, bem como autorizar as
Executivas Estaduais a fazerem o mesmo no plano local quando possível, levando em
consideração a necessidade de derrotar a extrema-direita e os governos reacionários que
tenham agenda alinhada ao governo Bolsonaro.

b) Convocar uma Conferência Eleitoral Extraordinária, formada pelos membros do Diretório
Nacional do PSOL, para o primeiro semestre de 2022 com a finalidade de tomar as definições
conclusivas sobre a tática eleitoral, distribuição dos recursos do fundo eleitoral, política de
alianças, regulamentação das candidaturas coletivas e temas afins.

c) Delegar à Executiva Nacional, com o apoio da Fundação Lauro Campos-Marielle Franco, a
criação de um Grupo de Trabalho com o objetivo de apontar os elementos programáticos
fundamentais para o PSOL no processo eleitoral de 2022.

d) Trabalhar pela construção de um amplo processo de formulação programática para esta
frente das esquerdas em 2022, impulsionando seminários, fóruns, debates a partir de uma
mesa de diálogo nacional envolvendo partidos, movimentos sociais e intelectuais para
constituição de um programa unitário e antineoliberal.

e) Definir como prioridade a superação da cláusula de barreira nas eleições de 2022; dela
depende a continuidade do nosso projeto político e a construção de uma alternativa socialista
e democrática para o Brasil.

f) Delegar à Executiva Nacional a responsabilidade de formular uma proposta de
regulamentação sobre candidaturas coletivas, em conjunto com GT formado especificamente
para esse fim, a ser apreciada pela Conferência Eleitoral.

6. Nossa luta não termina nas eleições de 2022. Pelo contrário: a reconstrução do Brasil
encontrará a partir daí desafios ainda mais complexos. Mas não nos omitiremos diante das
expectativas de milhares de pessoas que têm no PSOL sua esperança de mudança. Daremos
tudo o que estiver ao nosso alcance para livrar o Brasil do pesadelo bolsonarista e garantir um
Brasil justo, livre e democrático.

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