O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello reagiu nesta terça-feira (7), aos discursos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro a apoiadores que se reuniram para protestar em Brasília e em São Paulo neste Dia da Independência.
O presidente voltou a falar sobre as eleições de 2022 e prometeu descumprir decisões judiciais e pedir a renúncia do ministro Alexandre de Moraes.
Celso de Mello chamou Bolsonaro de “político medíocre e sem noção dos limites éticos e constitucionais” e disse que ele não está à altura do cargo de presidente da República.
“Lhe faltam estatura presidencial e senso de estadista!!! Com esses discursos ofensivos e transgressores da autonomia institucional do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, incompatíveis com os padrões mais elevados da Constituição democrática que nos rege, Bolsonaro degradou-se, ainda mais, em sua condição política de presidente da República e despojou-se de toda respeitabilidade que imaginava possuir”, afirma o texto.
O ex-ministro defendeu a necessidade de “repelir ensaios autocráticos” e convocou os Poderes Legislativo e Judiciário a agirem contra o que classificou como “excessos governamentais”.
“A resposta do povo brasileiro aos discursos deste Sete de Setembro de 2021, indignos da importância da data nacional que celebramos, só pode ser uma: as tentações autoritárias e as práticas governamentais abusivas que degradam e deslegitimam o sentido democrático das instituições e a sacralidade da Constituição traduzem justa razão para a cidadania, valendo-se dos meios legítimos proporcionados pela Constituição da República, insurgir-se, por intermédio dos Poderes Legislativo e Judiciário, contra os excessos governamentais e o arbítrio dos governantes indignos”, defendeu.
O ministro Luiz Fux, atual presidente do Supremo Tribunal Federal, fará um pronunciamento em nome dos integrantes da Corte na sessão colegiada desta quarta-feira (8). A manifestação foi debatida entre todos os membros do tribunal.
Celso de Mello chamou Bolsonaro de “político medíocre e sem noção dos limites éticos e constitucionais” e disse que ele não está à altura do cargo de presidente da República.
“Lhe faltam estatura presidencial e senso de estadista!!! Com esses discursos ofensivos e transgressores da autonomia institucional do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, incompatíveis com os padrões mais elevados da Constituição democrática que nos rege, Bolsonaro degradou-se, ainda mais, em sua condição política de presidente da República e despojou-se de toda respeitabilidade que imaginava possuir”, afirma o texto.
O ex-ministro defendeu a necessidade de “repelir ensaios autocráticos” e convocou os Poderes Legislativo e Judiciário a agirem contra o que classificou como “excessos governamentais”.
“A resposta do povo brasileiro aos discursos deste Sete de Setembro de 2021, indignos da importância da data nacional que celebramos, só pode ser uma: as tentações autoritárias e as práticas governamentais abusivas que degradam e deslegitimam o sentido democrático das instituições e a sacralidade da Constituição traduzem justa razão para a cidadania, valendo-se dos meios legítimos proporcionados pela Constituição da República, insurgir-se, por intermédio dos Poderes Legislativo e Judiciário, contra os excessos governamentais e o arbítrio dos governantes indignos”, defendeu.
O ministro Luiz Fux, atual presidente do Supremo Tribunal Federal, fará um pronunciamento em nome dos integrantes da Corte na sessão colegiada desta quarta-feira (8). A manifestação foi debatida entre todos os membros do tribunal.
*AE