O Instituto Zuban Córdoba informou nesse fim de semana que a desaprovação do presidente da Argentina, Alberto Fernández, subiu a um patamar elevado.
Em maio, a imagem negativa do peronista registrou 55,8%, contra o resultado de 50% em abril — no mesmo mês de 2020, o esquerdista tinha o apoio de 84,5% dos argentinos e 12% reprovavam a gestão.
Entre outros pontos, o derretimento de Fernández se justifica por dois fatores: 1) a média diária de mortes por covid-19, que alcança 600 óbitos em razão da doença; 2) a alta da inflação, que minou o poder de compra das pessoas. A população vê incompetência do governo federal para controlar o aumento dos preços dos produtos.
A pesquisa acendeu o sinal vermelho para a esquerda. Haverá eleições legislativas este ano, com a finalidade de renovar o Congresso Nacional, e apenas 33% dos argentinos disseram que vão votar em peronistas. Outros 51% demonstraram preferência pela direita conservadora, sob a liderança do ex-presidente Maurício Macri.
Fonte: Revista Oeste