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Aluna rebate professor que chamou Bolsonaro de genocida e é silenciada




Uma aluna, que cursa o Ensino Médio, no Instituto de Educação Estadual de Maringá (IEEM), no Paraná, foi “silenciada” durante uma aula online porque questionou um professor por conta de comentários do docente sobre a compra de imunizantes contra a Covid-19 e o presidente Jair Bolsonaro. O áudio da estudante foi desligado após ela rebater críticas feitas contra o governo federal.


Segundo o portal Gazeta Brasil, o professor disse que não aceitava “gente que defende genocida”. O caso aconteceu no último dia 16 e foi filmado pela aluna, de 16 anos. A identidade dos envolvidos não foi revelada.

A mãe da adolescente disse que a gravação começou a ser feita quando o professor começou a usar o espaço da aula, que seria sobre iluminismo e liberalismo econômico, para fazer comentários sobre política.

O docente teria dito que as aulas precisavam ser online por conta da má gestão do governo federal, que tachou de incompetente. Ele também teria afirmado que a compra das vacinas da Pfizer demorou a acontecer por causa do governo.

A estudante respondeu, dizendo que a compra das vacinas só poderiam ocorrer após uma liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ouviu o professor falar que essa informação se trata de fake news.

Em outro trecho da aula, o homem declarou que “nós temos, sim, um presidente negacionista, que anda sem máscara por aí”.


– Vergonha é a posição sua [diz o nome da estudante]. Você está sendo negacionista – disse ainda o professor para a estudante.

Na última quinta-feira (24), a escola publicou uma nota de repúdio contra “qualquer forma de doutrinação, ou prática que exponha qualquer membro da comunidade escolar em situação de constrangimento”, e informou que está tomando todas as providências cabíveis junto aos envolvidos.

Para a mãe da adolescente, o professor se valeu do espaço da aula para promover preferências partidárias e ideológicas.

– Um professor tem que ensinar a pensar, mostrar todos os lados. E ele trouxe uma opinião político-partidária pronta e impôs aos alunos como se fosse uma verdade. Isso não pode ser considerada uma aula – avaliou.


*Pleno News

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